Este ano tive um caso de agressividade na sala de aula de um aluno de 10 anos, da 3ª série. Atitudes que demostram esta agressividade : agride diariamente a professora com palavrões, seus colegas com chutes, socos, mordidas, unhadas e também palavrões, estando totalmente fora de controle, não escutando ninguém, nem mesmo a direção da escola, sendo também agressivo com a mesma.
Mas o que chamou a atenção é que em algumas vezes o aluno dorme em sala de aula, na classe ou deitado no chão e após os surtos de agressividade, volta a ficar calmo, como se nada tivesse ocorrido e dizendo, desculpa, não vou mais fazer isto. Mas infelizmente, no dia seguinte tudo volta a se repetir.
Houve então por parte da supervisão e direção uma preocupação em relação a este aluno, onde foi contatado a mãe que foi ouvida e orientada a procurar um pediatra para uma avaliação sobre o comportamento do filho, visto segundo ela, ser também agressivo em casa. Após consulta a mãe foi encaminhada a levá-lo ao neurologista o qual encaminhou para exames de sangue e eletroencefalograma. O exame de sangue constatou que o mesmo estava no último de anemia, vindo a ser medicado. Quanto ao encefalograma a mãe perdeu o dia pois o filho não conseguiu dormir na hora do exame, o que era necessário neste caso. Entaõ ficou de marcar outro dia, mas ainda não o fez. Também, devido a várias situações de agressividade, foram encaminhados a SMED, ao Conselho Tutelar e ao NAPPI, onde tem atendimento psicológico. No desenrolar destes atendimentos, foi constatato que o aluno vem utilizando-se de substâncias tóxicas, o que provalvelmente vem influênciando em seu sistema nervoso e consequentemente em seu comportamento agressivo.
Foi realizado na escola uma reunião,com um representante de cada segmento (direção, supervisão, professora, mãe, conselho tutelar, smed) a fim de haver um maior comprometimento da família em relação ao problema da criança e de apoio a esta para que encontre subsídios que a ajudem nesta questão.
A escola, a SMED e o Conselho Tutelar mostraram-se abertos a orientar e fazer o que for possível para ajudar, mas sabemos que tudo depende de tempo e que os atendimento dependem de agendamento, devido a grande demanda.
Através das leituras e pesquisas consegui esclarecer algumas dúvidas a respeito da agressividade, onde deixa claro que envolve muitos fatores: orgânicos, psicológicos, hereditários e outros. Que a agressividade não é algo que se consiga controlar, mas que na maioria das vezas precisa-se de auxilio de profissionais especializados, principalmente para detectar o motivo, as causas e então definir o tratamento mais adequado a cada caso.
"Uma sementinha foi plantada, agora é só regá-la diariamente para que cresça forte e saudável."
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