domingo, 30 de dezembro de 2007

REFLEXÃO SOBRE EVIDÊNCIA E ARGUMENTAÇÃO


Grupo 5
Marcia AparecidaSantos ,Maria Angélica,Maria Aparecida, Maria Eliane, Maria Helena, Maria Luiza, Margarete Canabarro, Maristela Samberg, Marlene Roloff ,Marta da Silva, Nadia Becker e Neli Costa.

Construção coletiva dos conceitos "Evidência" e "Argumentação"através da audiência e debate do filme
Doze Homens e Uma Sentença



 
Após a discussão no fórum conseguimos elaborar nossa síntese sobre o que é evidência e argumentação, pois o filme apresenta suas evidências (fato de ser pobre, ter sido maltratado na infância, ficado órfão de mãe, ido para um orfanato, ser revoltado, brigas e discussões com o pai, a ameaça contra o pai, a arma do crime, sua habilidade com faca, esquecimento do título do filme, as testemunhas apresentadas) contra o réu, rapaz de 18 anos que é acusado de matar seu próprio pai e também apresenta as argumentações (outra faca comprada pelo jurado, encenação do homem manco para contagem de tempo, etc), questionamentos feitos pelo jurado número oito que não se deixou levar pelas evidências e levantou a possibilidade das testemunhas estarem enganadas,  bem como as provas apresentadas poderem ser desacreditadas, questionava e também tentava provar que as evidências apresentadas poderiam estar erradas ou serem dúbias.  
Evidência é algo concreto baseado em fatos, são provas que podem ser apresentadas através de objetos, ações, pessoas, documentos, fotos, com indícios reais que podem possuir duplo sentido.  
Argumentação é defender, pensar, questionar, apresentar possibilidades de novas evidências que constituem dúvida, é reflexão, olhar diferenciado e analítico sobre esta evidência onde se questiona e se averigua de maneira oral a interpretação dos fatos. 
Exemplo de evidência e argumentação na aprendizagem: 
 
* Todo final do ano temos a tarefa de aprovar ou reprovar alunos, para isso precisamos ter registros (acompanhamento por escrito do desenvolvimento da aprendizagem) de como iniciou, seu desenvolvimento, sua produção final; ter provas/evidências (trabalhos, cadernos, anotações) e também argumentos (embasamento teórico, metodologia usada) -“Saber que ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (Pedagogia da Autonomia, pág 47, Paulo Freire) - para sustentar nossa decisão, pois nem sempre supervisores (direção) ou os próprios pais concordam com a nossa avaliação.

BRINQUEDOS DE SUCATA: "OPORTUNIZAM E FAVORECEM A BRINCADEIRA LIVRE E A FANTASIA."


Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer.

CUNHA (2001, p. 14) constata que atualmente as crianças não têm um pátio para brincar. Superfamiliarizadas com videogames, televisão e computador, não conhecem o prazer de criar brinquedos com caixinhas e latas, botões e madeirinhas. Nem mesmo jogos de montar.

Esses brinquedos oportunizam e favorecem a brincadeira livre e a fantasia. A criança coloca no objeto com que está brincando o significado que ela deseja no momento. Enfim, na pressa do dia-a-dia, os pais e professores tentam simplificar suas rotinas e tarefas, oferecendo brinquedos já prontos e que não requeiram montagem, pois não fazem sujeira, nada que precise limpar, arrumar.
Sendo assim, a criança desenvolve-se num meio distante do lúdico, são tratadas como adultos em miniaturas onde o que é mais importante é estudar, aprender, adquirir conhecimentos, desenvolver habilidades, estimular as inteligências, visando aos objetivos alheios aos seus interesses.

A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo.
É possível superar os problemas existentes e oferecer melhores condições de desenvolvimento às crianças, ampliando e valorizando o espaço e as oportunidades de brincadeira.

É preciso que os professores se coloquem como participantes, acompanhando todo o processo da atividade, mediando os conhecimentos através da brincadeira e do jogo, afim de que estes possam ser reelaborados de forma rica e prazerosa.
Se os estímulos estiverem adequados ao estágio de desenvolvimento em que a criança se encontra, as experiências vividas constituirse-ão em aprendizagens ricas e duradouras.

OFICINA DE ARTE


DESCOBERTA DA ARTE NA EDUCAÇÃO
Através da leitura sobre as propostas de ensino da arte percebi que a “proposta triangular” envolve o fazer artístico, a análise de obras e objetos de arte e a história da arte, o que possibilita aos alunos o vivenciar e compreender as linguagens da arte a partir da percepção, da imaginação e da reflexão.
Como exemplo disto, temos a atividade da releitura da obra de Velásquez, a qual nos permitiu usar a percepção, a reflexão e a imaginação, e isto, sem dúvida nos proporcionou um enriquecimento muito grande em termos de compreender a linguagem deste autor e poder nos sentir artistas também. Foram releituras belíssimas.
No início desta atividade confesso ter me sentido um tanto insegura mas depois fui me soltando e deixando fluir os sentimentos (a percepção) em relação a obra.
Através da releitura da obra de Velásquez, consegui fazer um paralelo entre o ser criança daquela época, com a época de hoje, conforme coloquei na minha atividade:
Justificativa: Acredito que estaria retratando na tela o mundo infantil de hoje, onde a criança possa explorar seu imaginário, possa compartilhar e conviver entre meninos e meninas, sem preconceito de cor, raça ou religião. Onde possa explorar a natureza e liberar sua visão de mundo através de seus desenhos e de suas brincadeiras.
Relação com a obra de Velásquez: ambas retratam o mundo infantil, porém de perspectivas diferentes. De um lado, a criança vivendo e vivenciando o mundo adulto, de outro, a criança tendo infância, sendo criança de verdade.
Acredito que através desta atividade, podemos introduzir aos poucos em nossos alunos o estudo sobre alguns artistas, e mostrar a eles que todos nós podemos experimentar a arte, de diversas formas e colocar nela o nosso olhar, a nossa visão, conforme nossas experiências e vivências. Releitura de uma obra para mim, foi como se eu, realmente tomasse o lugar do artista e colocasse a minha vivência ali, assim como ele o fez naquela obra, pois o artista retrata além do mundo ao seu redor, o seu próprio mundo interior, pois ali contém sentimentos, um olhar que é só seu. Por exemplo, na minha releitura, coloquei o que foi para mim minha infância: contato com a natureza, o uso da criatividade através da relação com meus amigos (do brincar), a representação através do desenho.
Com esta interdisciplina percebi que o importante da arte na educação é proporcionar aos nossos alunos atividades onde possam explorar, refletir, criar... fazer uma relação entre arte e suas vivências. Poder mostrar um pouco de si, e despertar o gosto pela arte, não como cópia estereotipada, mas como descoberta criadora de uma outra forma de expressão.

I N V E N T Á R I O C R I A T I V O

M E U I N V E N T Á R I O C R A T I V O
PLANEJAMENTO:
A partir da aula presencial, planejei algumas atividades com meus alunos de 2ª série, com idades entre 8 e 13 anos.

Objetivos destas atividades: expressão corporal e conhecimento do próprio corpo, ritmo,obedecer ordens e limites, expressar-se através de mímica, desenvolver a criatividade, a imaginação, socialização.

1. Brincadeira da estátua, onde ao som da música deveriam movimentar-se
livremente ao ritmo da mesma e ao parar a música, deveriam ficar numa
posição como estátuas. (em sala de aula)

Brincadeira da corrida com balões: Em duas fileiras uma de meninos e outra de meninas, cada um com seu balão, devendo o primeiro da fila ao sinal , correr até o circulo a frente, estourar seu balão, utilizando uma parte do seu corpo (pé, bumbum, mão, ...). (no saguão da escola)
Expressando emoções através de mímicas: em duplas, cada dupla retira um papelzinho onde está escrito um tipo sentimento (amizade, amor, união, saudade, medo, ciúmes, susto, dúvida...). Após, sem contar aos colegas, que sentimento tirou, cada dupla deve através de mímica representar este sentimento e os demais colegas terão de adivinhar qual será. Sendo que no início a professora escreve o nome dos sentimentos no quadro e explica como será a brincadeira. (em sala de aula).

Varinha mágica: A partir de uma história em quadrinhos, trabalhada em aula, onde a bruxa transforma um ganso em tesoura, a professora faz uma varinha mágica e em círculos passa-a de mão em mão, cantando a seguinte canção: a varinha está na roda, ela passa de mão em mão, ela vai ela vem, ela ainda não chegou, ela vai ela vem, ela acaba de chegar. Então o aluno que ficou com a varinha mágica faz um feitiço e transforma os demais colegas em um animal e estes devem imitar. Ex. latir como cachorro, miar como gato, etc. Após, a música continua, até todos pegarem a varinha mágica. (em sala de aula)

DESENVOLVIMENTO:

Todas as brincadeiras foram bem aceitas pelas crianças. Mas a que mais me chamou a atenção foi a da mímica, onde puderam expressar sentimentos e sem timidez, bastante espontâneos, demonstraram gostar de representar. Os colegas, que foram a platéia, aplaudiram a encenação, e mostraram que aprovaram a idéia. Até mesmo uma menina que normalmente é excluída pelos colegas, não o foi desta vez. O que me faz perceber que o teatro pode ser uma boa tática de socialização, onde há ainda muito preconceito, por parte de alguns.

SÍNTESE X PRÁTICA:

Após ler os textos sugeridos, retirei algumas citações e relacionei-as com a minha prática:

”A espontaneidade é um momento de liberdade pessoal
quando estamos frente a frente com a realidade e a vemos, a exploramos e
agimos em conformidade com ela. Nessa realidade, as nossas partes
funcionam como um todo orgânico. E o momento de descoberta, de
experiência, de expressão criativa.”
Quando a aluno deixa a timidez e experimenta, ele vive um momento seu de espontaneidade, de liberdade.
ACREDITO QUE MEUS ALUNOS VIVERAM ESTE MOMENTO.

“No entanto, quando atua com o grupo, experienciando coisas junto, o
aluno-ator se integre e se descobre dentro da atividade. Tanto as diferenças
como as similaridades dentro do grupo são aceitas.”

Os colegas, que foram ora platéia,ora atores, aplaudiram a encenação, e mostraram que aprovaram a idéia. Até mesmo uma menina que normalmente é excluída pelos colegas, não o foi desta vez. O que me faz perceber que o teatro pode ser uma boa tática de socialização, onde há ainda muito preconceito, por parte de alguns.

O jogo dramático já descrito anteriormente se mantém como uma
abordagem contemporânea do teatro na escola. Mais voltado para a subjetividade,
pressupõe as relações de cada indivíduo com seu imaginário e com sua
expressividade. Está ligado ao faz-de-conta infantil. É uma prática lúdica individual
ou em grupo que propõe a improvisação de um tema ou situação previamente
escolhida. Não implica a participação de uma platéia. Não tem como objetivo a
apresentação ou a representação de algo, mas sim a apropriação dos
mecanismos fundamentais do teatro.

. Os colegas, que foram ora platéia,ora atores, aplaudiram a encenação, e mostraram que aprovaram a idéia.
Improvisação de um tema (sentimentos) previamente escolhido (como na atividade de mímica)

“Em uma aula regular de Teatro, há exercícios de improvisação, jogos
teatrais, jogos dramáticos ou trabalhos que envolvem o uso do corpo, como
consciência corporal ou movimento expressivo. Em todas estas situações, está
explícito o propósito de instituir, temporariamente, um espaço em que não seja
a vida real, onde seja possível, ao estudante, produzir uma outra realidade e
assumir outras personalidades.”

Como exemplos, temos a atividade da varinha mágica, onde envolve o uso do corpo como consciência corporal ou movimento expressivo, onde é possível ao aluno produzir outra realidade e assumir outras personalidades, como a bruxa com a varinha mágica e os diversos animais da encenação.


MEUS ALUNOS E A MÚSICA.


Trabalho com duas turmas de 2ª série, onde uma delas já tem desenvolvido desde o semestre passado um trabalho envolvendo rodas cantadas e foi muito legal, pois até no recreio, onde adoram correr, percebeu-se que nesta fase, das brincadeiras de roda, optavam por estas também e percebia-se que tanto os meninos como as meninas demonstraram interesse igual. Também na minha escola uma brincadeira que encanta meninas e meninos é o pula corda com cantigas, como por exemplo: sou uma princesinha pretendo me casar, qual príncipe será.... Eles adoram!!! Eu, pessoalmente sou um pouco tímida para a música, e também não tenho muito jeito, mas deixo muitas vezes que meus alunos me guiem e volto a fase da infância, onde nos expressamos de forma expontânea.



Outra coisa que observei nos meus alunos de 2ª série é que se utilizam dos rítmos de músicas já conhecidas, e colocam outra letra nesta e cantam. Percebo que todos sabem e a cada dia que passa o repertório vai crescendo. É algo que gostam muito. E sempre deixo uns minutos da aula, normalmente no início para que façam esta apresentação. É um momento de descontração total!

FÓRUM: 'METODOLOGIAS DE ENSINO DA MÚSICA".

26/12/2007 00:26:23
MARIA ANGELICA HOFMANN



Olá, colegas! Após a leitura, pude perceber alguns aspectos importantes que devemos considerar em nossas práticas pedagógicas ao introduzirmos a música no cotidiano escolar, ou seja: integração da música com outras formas de expressão como a linguagem falada e a dança; valorização do material sonoro que a criança já conhece(a prática vem sempre antes da teoria), criando-se um vinculo de associação, dando-lhe uma motivação, um prazer, que se faz presente através das atividades lúdicas, proporcionando-se a todos, o acesso ao universo musical , o que valoriza os processos de aprendizagem em detrimento aos resultados.Acredito, ter ampliado e muito meus horizontes em relação ao tema proposto, visto ser meu conhecimento musical muito restrito, considerando-me leiga no assunto, embora goste e aprecie a música. Também em termos de práticas, me identifico mais com Orff, pois adoro trabalhar com rimas, rodas cantadas, provérbios e percebo que meus alunos também gostam. Pois, conforme seu método,” se aprende fazendo”. Isto é, \"sensibilizar todas as crianças para a música (criação e audição), mostrando um caminho de conhecimento e prazer através da experiência musical pessoal.\" Acredito que com a música, podemos introduzir vários conhecimentos a nossos alunos, de forma prazerosa e consequentemente, com mais significado, em especial, através da experiência musical pessoal de cada aluno. Percebi que através da Literatura, do teatro, da ludicidade também se aprende música, pois esta pode estar interagindo em todas as atividades destas disciplinas, sem que nos demos conta disto, tamanha é a relação que se faz da música com a voz, o movimento, o criar. Com certeza, após esta interdisciplina, tomei o gosto pela introdução da música nas minhas práticas pedagógicas, embora de mansinho, aos poucos.... Abçs a todos. Maria Angélica.

DE QUEM É A MÚSICA

Atividade: 1- De Quem é a Música


Muito antes de as crianças compreenderem o verdadeiro significado das palavras, elas "aprendem" o espírito e a feição que caracterizam as canções de berço, os jogos cantados e a música folclórica.

Através deste texto podemos perceber que a música está presente em todos os momentos de nossa vida, até mesmo, antes de nosso nascimento. Lembro-me de que quando estava grávida do meu filho, sempre colocava uma música de ninar próxima a barriga, bem baixinho, para que ele percebe-se a vibração daquele som. Quando nasceu, também coloquei a mesma música e percebia-se que ele reagia, mostrando-se tranqüilo ao ouvir aquele som. Também após alguns anos, comecei a introduzir chocalhos e brinquedos que fizessem algum som, como tambor ,violão, flauta, apito.. E percebo, que ele desenvolveu o gosto pela música: gosta de cantar e de inventar letras e melodias. Percebo também que adora brincar com as palavras, fazendo rimas. Ganhou de presente da minha irmã um radinho de ouvido, e, quando pode está com ele, escutando música e já sabe fazer suas escolhas ,(hoje está com 6 anos).
Acredito que minha infância foi rodeada pela música, pois lembro que na escola de ouvir cantigas acompanhadas pelo violão e também brincávamos de roda e também de meus irmãos mais velhos saírem a noite com os amigos para fazer serenatas. Foram momentos muito bons e que jamais foram esquecidos. Na minha infância convivi com os sons da natureza: o galo cacarejando ao amanhecer, a galinha ao botar o ovo, o canto dos canarinhos que meu irmão tinha e de pássaros em geral, o latido dos nossos cachorrinhos, o miado de nossos gatinhos. Há, lembro-me também de ouvir várias e várias vezes o Hino do Internacional, já que os meus irmãos eram fanáticos por jogos. O som dos foguetes ao final de cada vitória.
Na minha prática diária, percebo que meus alunos adoram cantar. Eles inventam letras para as melodias já conhecidas e adoram cantá-las nas aulas. Todos sabem cantar, então dou uns minutos, normalmente no início da aula, para que soltem a voz. É um momento de muita descontração. É muito bom. Também gostam muito das cantigas de rodas e também das brincadeiras que envolvem música, como a dança das cadeiras, o pula corda com música...
Na aula presencial, através das práticas que tivemos, pude relembrar algumas músicas da minha infância e adolescência e perceber que na maioria do meu grupo também vivenciou as mesmas canções e melodias. Foi como se tivesse entrado no túnel do tempo. Realmente foi um momento muito agradável.

FÓRUM: "EXPERIÊNCIA COM JOGOS NA ESCOLA"





16/12/2007 20:35:44
MARIA ANGELICA HOFMANN

Através desta interdisciplina, com as leituras e aulas presenciais, enriqueci ainda mais minhas aulas introduzindo ao nosso dia a dia na sala de aula, brincadeiras e jogos, sem determinar dias certos, pois percebi que todo dia é dia de brincar, e que através do lúdico a aprendizagem torna-se significativa para o aluno e consequentemente mais prazerosa. Também, através do lúdico proporcionei aos meus alunos uma maior socialização e integração entre os mesmos, possibilitando um auto conhecer-se e um conhecimento maior do outro, desenvolvendo assim uma percepção do diferente, havendo um maior respeito com o outro, diminuindo e muito a agressividade, as brigas que ocorriam na turma. (turma de 2ª série com alunos entre 8 e 13 anos). Nesta semana, levei para a sala de aula os jogos confeccionados na aula presencial e eles adoraram! Todos queriam jogar. Os jogos foram Jogo da velha; dominó de palitos de picolé, caça palavras com caixa de ovos. No semestre passado confeccionamos brinquedos de sucatas e foram expostos na mostra pedagógica. Foi um sucesso. Na nossa escola há um projeto chamado vivências ambientais, com a professora Madalena, o qual estimula o uso de materiais alternativos, para a preservação do meio ambiente. Foram feitos diversos trabalhos: confecção de saches com bolinhas de sagu, confecção de máscaras com papel machê, carrinhos e bonecas com garrafas pet, xampu com ervas (p/ piolho), etc. Os carrinhos e bonecas serão presenteados os alunos do 1º ano (antigo pré) como presente do Papai Noel na Festinha de Encerramento de Final de Ano que ocorrerá na próxima semana. Acredito que será um sucesso entre a garotada, pois muitos não receberão outro brinquedo, neste Natal. Estes brinquedos foram confeccionados pelos alunos maiores(do projeto) para presentear os pequenos, um gesto de solidariedade neste Natal. Para o próximo ano já estou pensando em realizar com meus alunos uma oficina com sucatas para que possam confeccionar jogos e brinquedos. Gostaria se possível ter acesso aos brinquedos confeccionados pelas colegas, através da publicação das fotos daqueles que confeccionamos na aula presencial. Será possível? Aguardo retorno. Abçs. a todos.

16/12/2007 21:04:22
MARIA ANGELICA HOFMANN

Percebe-se cada vez mais a influência dos jogos eletrônicos na viada das crianças: video games, carrinhos de controle remoto, celulares, etc. Alguns alunos meus, passm horas em frente ao video game e outros que não o possuem em casa, vão no final da aula na locadora perto da escola. Percebo também que estes alunos, na maioria meninos, envolvem-se em jogos onde a violência está muito evidenciada, como jogos de luta, or exemplo. Muitos pais não impõem limite e isto influencia muito no comportamento da criança em sala de aula, evidenciando em suas atitudes agressivas com colegas, querendo brincar de luta e se mostrando como este ou aquele personagem do jogo. Percebo também em casa com meu filho de 6 anos, o qual também tem video game, mas com uma diferença: tem hora estipulada para jogar e mesmo jogando jogos de luta, conversamos e explicamos que ali é apenas um jogo, onde tudo é de brincadeira e não real e que se fizer isto em alguem, poderá machucar. Percebo que meu filho não é uma criança agressiva, pois transmitimos valores em que se respeita o outro e que o diálogo deve existir sempre. Acho que muitos pais usam o video game para que seu filho se interta e não o incomode, como me disse a mãe de um aluno meu esta semana: Em casa, ele fica a manhã toda no video game e não incomoda! Será esta a solução???? A duas semanas atrás, meu filho veio e me pediu: - Mamãe, posso pegar esta caixa de café? Perguntei: - Para quê meu filho? - É que quero fazer um robozinho com a caixa e os copinhos de iogurte e o rolo do papel toalha. - Tu sabes fazer, meu filho? Perguntei. -Sim mamãe, só quero que corte aqui para fazer os bracinhos. Me surpreendi, pois em meio a tantos brinquedos que tem, resolveu sozinho, criar um robozinho de sucata. Fez tudo sozinho, inclusive a colagem com fita durex nos copinhos. Ficou muito legal. Acho que realmente meu filho está tendo a oportunidade de brincar: criar e inventar. Isto é muito importante para o seu desenvolvimento. Pena que muitas mães não estimulem a criatividade de seus filhos. Mostrei para ele também os brinquedos que confeccionamos na aula presencial e também quis jogar. Prometi que nas férias faremos uma oficina de jogos e brinquedos com sucatas. Adorou a idéia!!! Abraços a todos.

FÓRUM: "A LUDICIDADE NA ERA DIGITAL"


Através da participação neste fórum e observando o comentários dos colegas, percebo que as tecnologias digitais, como celular, video-games, internet, etc... podem ser bons aliados na nossa prática pedagógica, mas quando bem orientados por nós educadores e com o apoio da familia.

Comentários de alguns colegas:

"Por suas características lúdicas e atrativas, os jogos eletrônicos tem aparecido como uma possibilidade de encantar na educação das crianças, pois tornam a aprendizagem mais divertida. Eles também podem estimular o raciocínio dedutivo, estratégias de memorização auxiliando no desenvolvimento da psicomotricidade, principalmente porque exercita a coordenação entre o olhar e a reação das mãos. "

"Certamente é importantíssimo que as escolas ofereçam aos alunos o uso de jogos computadorizados.Esses jogos quando bem escolhidos, propiciam aos alunos uma interação interessante ,que oportunizará a inclusão dos alunos na tecnologia digital.Enquanto joga a criança se diverte,pois os jogos não são estanques , são divertidos, despertam a curiosidade e possibilitam a resolução de problemas.É claro que os jogos em que os alunos podem interagir pessoalmente ,onde compartilham emoções , são bem mais interessantes, pois o contato é bem mais pessoal , porém é importante que eles conheçam e experimentem os jogos computadorizados, pois a tecnologia faz parte do futuro como um todo e esse conhecimento é necessário,basta ter critérios na utilização dos mesmos."

"Acredito que deve haver um equilíbrio, não deixando que fiquem viciados em jogos eletrônicos, pois precisam brincar com os amigos, realizando brincadeiras ao ar livre.Penso que na escola podemos utilizar muitos desses jogos, que podem desenvolver a capacidade mental das crianças e é uma diversão prazerosa. Acredito que deve haver um equilíbrio, não deixando que fiquem viciados em jogos eletrônicos, pois precisam brincar com os amigos, realizando brincadeiras ao ar livre.Penso que na escola podemos utilizar muitos desses jogos, que podem desenvolver a capacidade mental das crianças e é uma diversão prazerosa. "

O BRINCAR TERMINA QUANDO A INFÂNCIA ACABA ? POR QUÊ ?

Não. Conforme a profª Tânia citou no pensamento de Piaget,“Quando pequenos trabalhamos enquanto brincamos e quando grandes, brincamos enquanto trabalhamos”. Isto é, apenas inverte-se esta relação com o lúdico.
Conclui-se então que o brincar para a criança é visto com muita serenidade, assim como o trabalho para o adulto também o é, em ambas as relações há o encontro do lúdico com a serenidade.
Na fase adulta o brincar mostra-se quando nós, adultos, temos a capacidade de ter bom humor, criatividade, de sermos instigantes, de anunciar novos mundos. Na verdade o brincar não morre nesta fase, apenas sofre uma metamorfose.

SALA DE AULA É LUGAR DE BRINCAR, SIM!


“BRINCAR NÃO É PERDER TEMPO, É GANHÁ-LO.”

É TRISTE TER MENINOS SEM ESCOLA,
MAS MAIS TRISTE É VÊ-LOS ENFILEIRADOS EM SALAS SEM AR,
COM EXERCÍCIOS ESTÉREIS,
SEM VALOR PARA A FORMAÇÃO HUMANA.”

Carlos Drummond de Andrade.



Sala de aula é lugar de brincar? Tânia Ramos Fortuna
A partir da leitura do texto acima, destaquei algumas partes e comentei de acordo com minha vivência como educadora .
“Uma atividade lúdica, representa um momento prazeroso diferenciado das tarefas tipicamente escolares, onde um rasgo de espontaneidade é possível.”
Realmente, através das atividades lúdicas percebo que meus alunos vivenciam um momento de prazer, onde percebo que eles, conseguem se encontrar e interagir com os colegas de forma espontânea, sem a constante interferência de um adulto, pois ali, conseguem criar um elo, o qual contribui e muito para o seu desenvolvimento como um todo, pois percebem-se atuantes e receptivos a trocas, aceitando as diferenças e conseqüentemente, respeitando o outro.
“Através do simbolismo do brinquedo transfere interesses, fantasias, ansiedades e sentimentos de culpa. Brincar, então, é um meio de compreender e relaciona-se com o meio.”
Ao observar meus alunos brincando, percebo que muitas vezes utilizam o objeto do brincar, para transferir sentimentos, ansiedades, medos. Por exemplo, quando uma menina tem medo do escuro por exemplo, na brincadeira, representada a sua imagem na boneca, irá ela fazer o papel de mãe que protegerá sua filha, deixando por exemplo o abajur do quarto ligado. Ela está na verdade, demonstrando o seu medo e através da interação com o brincar, tentando supera-lo através dos cuidados que recebe ao brincar com a boneca, fazendo uma relação entre o imaginário e o real, pois na maioria das vezes no mundo real, não admitiria este medo.
“O que se busca no ensino através do jogo? Aprendizagem com prazer. E onde está o prazer no jogo? Naquilo que o caracteriza, ou seja, o professor reconhece a importância
de que o aluno tenha uma postura ativa nas situações de ensino, sendo sujeito de suaaprendizagem; a espontaneidade e a criatividade são constantemente estimuladas.”
Através das leituras feitas, percebesse claramente que para introduzirmos o jogo no ensino aprendizagem, devemos ter consciência de que o aluno não seja um mero expectador, ou executor de normas impostas, mas que seja atuante nas situações de ensino, de modo que sua aprendizagem seja significativa e mais prazerosa, na medida em que exercita a sua espontaneidade e criatividade, na participação de jogos e brincadeiras, dando sugestões, inventando regras, criando jogos, brincadeiras e brinquedos, socializando saberes, através de trocas, contribuindo para uma interação entre professor x aluno e aluno x aluno. Um exemplo, acredito, seja quando os próprios alunos escolhem do que querem brincar: por exemplo, os meus alunos na hora do recreio, brincam muito com as pilicas (bolitas), de uma maneira bastante natural, prazerosa, pois surgiu da vontade deles, não foi algo imposto pela professora. E realmente através desta socialização, desta troca, estão se tornando mais amigos, menos egocêntricos, e , conseqüentemente menos agressivos, respeitando o outro, nas suas diferenças.
“Uma aula ludicamente inspirada é aquela em que o professor está aberto aos novos possíveis, daí que sua visão de planejamento pedagógico também sofre uma revolução lúdica: sua aula deve ser uma ação pedagógica conscientemente criada, donde seu caráter intencional (que vimos necessário para garantir que o jogo não deslize para a promoção do individualismo), mas repleta de espaços para o inesperado, para o surgimento do que ainda não existe, do que não se sabe. Uma aula lúdica é uma aula que se assemelha ao brincar - atividade livre, criativa,
imprevisível, capaz de absorver a pessoa que brinca, não centrada na produtividade.”
Sim, concordo plenamente de que uma aula ludicamente inspirada é aquela em que o professor está aberto aos novos possíveis. Isto porque devemos estar em constante mudança, visto que a educação é um processo contínuo, o qual exige de nós professores uma visão ampla do que pretendemos que nossos alunos construam, no seu dia a dia, por isto, é importante a nossa formação, o saber aplicar os conteúdos teóricos na nossa prática como educadoras, e nisto, o curso PEAD, vem contribuindo com certeza, ampliando nossos horizontes, e possibilidades, na utilização de forma consciente do lúdico na nossa prática pedagógica, de uma forma mais segura. Ou seja, estou ciente de que a sala de aula é lugar de brincar sim e de que brincando, também se aprende.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS





As aulas presenciais da interdisciplina nos proporcionou momentos de muitas aprendizagens, em especial quanto a como realizar uma contação de histórias de modo a atrair a atenção de nossos alunos, desde a escolha do livro, da entonação de voz, dos gestos, do olhar, enfim, o contar que contagia. Acredito que pude perceber que poderia aperfeiçoar as minhas contações e que quanto mais se pratica, mais se aprende. Também a importância de oferecer a nossos alunos a oportunidade de ler, de sentir o gosto pela leitura e percebo que a hora do conto é uma oportunidade que não devemos deixar de explorar. Afinal, quem não gosta de ouvir histórias? É um momento de magia, de fantasia, de sonhos... Na aula de contação com meu grupo, contamos a história "Tudo por um pacote de amendoim", e após, contei também para meus alunos. Eles adoraram!!! Usei o flanelógrafo com os personagens e todos queriam tocar nos personagens, sentir. Após, desenharam o que mais gostaram da história e criaram uma frase a respeito. Os trabalhos ficaram muito bons. Para o próximo ano, com certeza explorarei mais este recurso.

PARTICIPAÇÃO NO FÓRUM

01/10/2007 02:26:17
MARIA ANGELICA HOFMANN

Como as colegas, estou adorando esta disciplina, pois sempre gostei muito de Literatura, em especial as histórias infantis e os poemas. Desde criança sempre gostei muito de escrever e de fazer versos (brincar com rimas) e criar histórias (minhas redações) e adorava as cantigas de rodas também. Lembro-me que numa certa idade passava as tardes na Biblioteca do SESI lendo. Realmente a leitura me conduzia ao mundo fantástico de fantasias e sonhos. Foi uma fase muito boa da minha infância. Acredito que nesta disciplina poderemos ter a oportunidade de socializar nossas experiências de sala de aula o que nos fará refletir sobre estas e procurar aperfeiçoá-las cada vez mais, através das leituras sugeridas e dessas trocas de experiências. Então, vamos as leituras!!! Abçs. a todos. Maria Angélica.
Com a participação no fórum, podemos trocar idéias e experiências, e também compartilhar um pouco da nossa fantasia de infância com as histórias infantis, e a importância de proporcionar também estes momentos para nossas crianças.

BRINCANDO COM POESIA









O gato
Com um lindo saltoLesto e seguroO gato passaDo chão ao muroLogo mudandoDe opinião Passa de novo do muro ao chãoE pega correBem de mansinhoAtrás de um pobreDe um passarinhoSúbito, páraComo assombradoDepois disparaPula de ladoE quando tudoSe lhe fatigaToma o seu banhoPassando a línguaPela barriga.
Vinícius de Moraes.
Esta poesia trabalha rimas com o aspecto sonoro das palavras (rimas,ritmo cadenciado, onomatopéias, repetição de palavras ...). Sugestão de atividade a ser desenvolvida a partir desta poesia:
cantá-la e gesticulá-la de acordo com a letra e ritmos apresentados. Esta atividade pode ser desenvolvida com toda a turma.
Após o término desta atividade pode-se trabalhar com as rimas apresentadas no poema.

A BONECA
Olavo Bilac
Deixando a bola e a peteca,Com que inda há pouco brincavam,Por causa de uma boneca,Duas meninas brigavam.Dizia a primeira: "É minha!"— "É minha!" a outra gritava;E nenhuma se continha,Nem a boneca largava.Quem mais sofria (coitada!)Era a boneca. Já tinhaToda a roupa estraçalhada,E amarrotada a carinha.Tanto puxaram por ela,Que a pobre rasgou-se ao meio,Perdendo a estopa amarelaQue lhe formava o recheio.E, ao fim de tanta fadiga,Voltando à bola e à peteca,Ambas, por causa da briga,Ficaram sem a boneca . . .

Esta poesia trabalha rimas com o aspecto sonoro das palavras (rimas,ritmo cadenciado, onomatopéias, repetição de palavras ...). Trabalha também uma realidade vivenciada por nós educadores em sala de aula, no nosso dia a dia: “ a violência “entre as crianças e adolescentes.
Sugestão de atividade a ser desenvolvida a partir desta poesia: conversação e diálogo sobre o tema da poesia: a briga das meninas pela boneca. Como as duas poderiam solucionar o problema para que não houvesse a briga ? Diálogo de como podemos evitar a violência na escola.


A Pombinha da Mata

Três meninos na mata ouviramuma pombinha gemer. "Eu acho que ela está com fome", disse o primeiro,"e não tem nada para comer." Três meninos na mata ouviram uma pombinha carpir. "Eu acho que ela ficou presa",disse o segundo,"e não sabe como fugir." Três meninos na mata ouviramuma pombinha gemer. "Eu acho que ela está com saudade",disse o terceiro,"e com certeza vai morrer."
Cecília Meireles
Esta poesia trabalha com ritmo,rimas e a realidade vivida por nosso planeta hoje, “o desrespeito a natureza”, mostrando três meninos que se preocupam e estão relatando uma vivência.
Sugestão de atividade a ser desenvolvida a partir desta poesia: Conscientização ecológica: a preservação do meio ambiente, o que podemos fazer para preservá-lo.


Através do trabalho com poesias, podemos explorar diversos temas, como vimos nas sugestões acima. Sempre gostei muito de trabalhar com poesias com meus alunos. Este ano usando a poesia do Pingüim, fizemos um projeto sobre este animal e apresentamos na mostra pedagógica da escola. Realmente foi um trabalho maravilhoso, pois envolveu todos os alunos e também seus familiares, que tiveram a oportunidade de assistir um documentário a respeito dos pingüins e levar para casa um texto coletivo sobre os pingüins feito pelos próprios alunos.






Contos de fadas na sala de aula


“As histórias sempre funcionaram como uma válvula de escape para as aflições da alma infantil e permitiram que as crianças pudessem vivenciar seus problemas psicológicos de modo simbólico, saindo mais felizes dessa experiência.”
Relacionando esta citação com nossas experiências docentes com os contos de fadas, podemos constatar que ao trabalharmos com os alunos, vivenciamos a história novamente, e ao vivenciar, participamos dela indo parar no mundo da imaginação. Através deste as crianças descobrem alguma relação entre a história e a sua vida, podendo assim lidar mais facilmente com alguns medos ou tenções simbólicas ou imaginárias. Sendo assim, além de para nós tornar-se um entretenimento, algo emocionante, torna-se em sala de aula algo necessário e valioso para todos nós.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Portfólio Organizado

ATRASO NA POSTAGEM DO MEU PORTIFÓLIO

Professores, sei que estou em atraso com meu portifólio, mas é que estava perdida, pois não lembrava minha senha e não conseguia fazer outra. Só agora consegui criar nova senha e entrar no meu blog novamente. Agora começarei a recapitular minhas aprendizagens e postá-las aqui. Abçs. Maria Angélica.

Quinta-feira, 27 de Setembro de 2007

NUNCA PARE DE SONHAR !!!

Nunca pare de sonhar...
Havia no alto de uma montanha três árvores. Elas sonhavam com o que iriam ser depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo e viver cheia de tesouros.
A segunda, olhando um riacho suspirou: eu quero ser um navio bem grande para transportar reis e rainhas. A terceira olhou para o vale e disse: quero crescer e ficar aqui no alto da montanha; quero crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram, as árvores cresceram. Surgiram três lenhadores que, sem saber do sonho das árvores, cortaram as três. A primeira árvore acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um barco de pesca transportando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em vigas e deixada num depósito. Desiludidas as três árvores lamentaram os seus destinos.
Mas, numa certa noite, com o céu cheio de estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele cocho. De repente, a árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda, certo dia, transportou um homem que acabou por dormir no barco. E, quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse PAZ!! E, imediatamente, as águas se acalmaram. E a árvore transformada em barco entendeu que transportava o rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa Sexta-feira, a árvore espantou-se quando as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A árvore sentiu-se horrível vendo o sofrimento daquele homem. Mas logo entendeu que aquele homem salvou a humanidade e as pessoas logo se lembrariam de Deus ao olharem para a cruz.
O exemplo das árvores é um sinal de que é preciso sonhar e ter fé. SEMPRE !!!
Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você.

"Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."
(Richard Bach)