
“BRINCAR NÃO É PERDER TEMPO, É GANHÁ-LO.”
É TRISTE TER MENINOS SEM ESCOLA,
MAS MAIS TRISTE É VÊ-LOS ENFILEIRADOS EM SALAS SEM AR,
COM EXERCÍCIOS ESTÉREIS,
SEM VALOR PARA A FORMAÇÃO HUMANA.”
Carlos Drummond de Andrade.
Sala de aula é lugar de brincar? Tânia Ramos Fortuna
A partir da leitura do texto acima, destaquei algumas partes e comentei de acordo com minha vivência como educadora .
“Uma atividade lúdica, representa um momento prazeroso diferenciado das tarefas tipicamente escolares, onde um rasgo de espontaneidade é possível.”
Realmente, através das atividades lúdicas percebo que meus alunos vivenciam um momento de prazer, onde percebo que eles, conseguem se encontrar e interagir com os colegas de forma espontânea, sem a constante interferência de um adulto, pois ali, conseguem criar um elo, o qual contribui e muito para o seu desenvolvimento como um todo, pois percebem-se atuantes e receptivos a trocas, aceitando as diferenças e conseqüentemente, respeitando o outro.
“Através do simbolismo do brinquedo transfere interesses, fantasias, ansiedades e sentimentos de culpa. Brincar, então, é um meio de compreender e relaciona-se com o meio.”
Ao observar meus alunos brincando, percebo que muitas vezes utilizam o objeto do brincar, para transferir sentimentos, ansiedades, medos. Por exemplo, quando uma menina tem medo do escuro por exemplo, na brincadeira, representada a sua imagem na boneca, irá ela fazer o papel de mãe que protegerá sua filha, deixando por exemplo o abajur do quarto ligado. Ela está na verdade, demonstrando o seu medo e através da interação com o brincar, tentando supera-lo através dos cuidados que recebe ao brincar com a boneca, fazendo uma relação entre o imaginário e o real, pois na maioria das vezes no mundo real, não admitiria este medo.
“O que se busca no ensino através do jogo? Aprendizagem com prazer. E onde está o prazer no jogo? Naquilo que o caracteriza, ou seja, o professor reconhece a importância
de que o aluno tenha uma postura ativa nas situações de ensino, sendo sujeito de suaaprendizagem; a espontaneidade e a criatividade são constantemente estimuladas.”
Através das leituras feitas, percebesse claramente que para introduzirmos o jogo no ensino aprendizagem, devemos ter consciência de que o aluno não seja um mero expectador, ou executor de normas impostas, mas que seja atuante nas situações de ensino, de modo que sua aprendizagem seja significativa e mais prazerosa, na medida em que exercita a sua espontaneidade e criatividade, na participação de jogos e brincadeiras, dando sugestões, inventando regras, criando jogos, brincadeiras e brinquedos, socializando saberes, através de trocas, contribuindo para uma interação entre professor x aluno e aluno x aluno. Um exemplo, acredito, seja quando os próprios alunos escolhem do que querem brincar: por exemplo, os meus alunos na hora do recreio, brincam muito com as pilicas (bolitas), de uma maneira bastante natural, prazerosa, pois surgiu da vontade deles, não foi algo imposto pela professora. E realmente através desta socialização, desta troca, estão se tornando mais amigos, menos egocêntricos, e , conseqüentemente menos agressivos, respeitando o outro, nas suas diferenças.
“Uma aula ludicamente inspirada é aquela em que o professor está aberto aos novos possíveis, daí que sua visão de planejamento pedagógico também sofre uma revolução lúdica: sua aula deve ser uma ação pedagógica conscientemente criada, donde seu caráter intencional (que vimos necessário para garantir que o jogo não deslize para a promoção do individualismo), mas repleta de espaços para o inesperado, para o surgimento do que ainda não existe, do que não se sabe. Uma aula lúdica é uma aula que se assemelha ao brincar - atividade livre, criativa,
imprevisível, capaz de absorver a pessoa que brinca, não centrada na produtividade.”
Sim, concordo plenamente de que uma aula ludicamente inspirada é aquela em que o professor está aberto aos novos possíveis. Isto porque devemos estar em constante mudança, visto que a educação é um processo contínuo, o qual exige de nós professores uma visão ampla do que pretendemos que nossos alunos construam, no seu dia a dia, por isto, é importante a nossa formação, o saber aplicar os conteúdos teóricos na nossa prática como educadoras, e nisto, o curso PEAD, vem contribuindo com certeza, ampliando nossos horizontes, e possibilidades, na utilização de forma consciente do lúdico na nossa prática pedagógica, de uma forma mais segura. Ou seja, estou ciente de que a sala de aula é lugar de brincar sim e de que brincando, também se aprende.
A partir da leitura do texto acima, destaquei algumas partes e comentei de acordo com minha vivência como educadora .
“Uma atividade lúdica, representa um momento prazeroso diferenciado das tarefas tipicamente escolares, onde um rasgo de espontaneidade é possível.”
Realmente, através das atividades lúdicas percebo que meus alunos vivenciam um momento de prazer, onde percebo que eles, conseguem se encontrar e interagir com os colegas de forma espontânea, sem a constante interferência de um adulto, pois ali, conseguem criar um elo, o qual contribui e muito para o seu desenvolvimento como um todo, pois percebem-se atuantes e receptivos a trocas, aceitando as diferenças e conseqüentemente, respeitando o outro.
“Através do simbolismo do brinquedo transfere interesses, fantasias, ansiedades e sentimentos de culpa. Brincar, então, é um meio de compreender e relaciona-se com o meio.”
Ao observar meus alunos brincando, percebo que muitas vezes utilizam o objeto do brincar, para transferir sentimentos, ansiedades, medos. Por exemplo, quando uma menina tem medo do escuro por exemplo, na brincadeira, representada a sua imagem na boneca, irá ela fazer o papel de mãe que protegerá sua filha, deixando por exemplo o abajur do quarto ligado. Ela está na verdade, demonstrando o seu medo e através da interação com o brincar, tentando supera-lo através dos cuidados que recebe ao brincar com a boneca, fazendo uma relação entre o imaginário e o real, pois na maioria das vezes no mundo real, não admitiria este medo.
“O que se busca no ensino através do jogo? Aprendizagem com prazer. E onde está o prazer no jogo? Naquilo que o caracteriza, ou seja, o professor reconhece a importância
de que o aluno tenha uma postura ativa nas situações de ensino, sendo sujeito de suaaprendizagem; a espontaneidade e a criatividade são constantemente estimuladas.”
Através das leituras feitas, percebesse claramente que para introduzirmos o jogo no ensino aprendizagem, devemos ter consciência de que o aluno não seja um mero expectador, ou executor de normas impostas, mas que seja atuante nas situações de ensino, de modo que sua aprendizagem seja significativa e mais prazerosa, na medida em que exercita a sua espontaneidade e criatividade, na participação de jogos e brincadeiras, dando sugestões, inventando regras, criando jogos, brincadeiras e brinquedos, socializando saberes, através de trocas, contribuindo para uma interação entre professor x aluno e aluno x aluno. Um exemplo, acredito, seja quando os próprios alunos escolhem do que querem brincar: por exemplo, os meus alunos na hora do recreio, brincam muito com as pilicas (bolitas), de uma maneira bastante natural, prazerosa, pois surgiu da vontade deles, não foi algo imposto pela professora. E realmente através desta socialização, desta troca, estão se tornando mais amigos, menos egocêntricos, e , conseqüentemente menos agressivos, respeitando o outro, nas suas diferenças.
“Uma aula ludicamente inspirada é aquela em que o professor está aberto aos novos possíveis, daí que sua visão de planejamento pedagógico também sofre uma revolução lúdica: sua aula deve ser uma ação pedagógica conscientemente criada, donde seu caráter intencional (que vimos necessário para garantir que o jogo não deslize para a promoção do individualismo), mas repleta de espaços para o inesperado, para o surgimento do que ainda não existe, do que não se sabe. Uma aula lúdica é uma aula que se assemelha ao brincar - atividade livre, criativa,
imprevisível, capaz de absorver a pessoa que brinca, não centrada na produtividade.”
Sim, concordo plenamente de que uma aula ludicamente inspirada é aquela em que o professor está aberto aos novos possíveis. Isto porque devemos estar em constante mudança, visto que a educação é um processo contínuo, o qual exige de nós professores uma visão ampla do que pretendemos que nossos alunos construam, no seu dia a dia, por isto, é importante a nossa formação, o saber aplicar os conteúdos teóricos na nossa prática como educadoras, e nisto, o curso PEAD, vem contribuindo com certeza, ampliando nossos horizontes, e possibilidades, na utilização de forma consciente do lúdico na nossa prática pedagógica, de uma forma mais segura. Ou seja, estou ciente de que a sala de aula é lugar de brincar sim e de que brincando, também se aprende.
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